quarta-feira, 29 de abril de 2009

APRENDA COM O SEU CONCORRENTE


Por - Elielso Magno

Antes mesmos da decisão de abrir um negócio o empreendedor deve fazer uma pesquisa de mercado e observar. A observação consiste na análise de potencialidades que já estão dando certo no mercado, ou seja, analisar, copiar e melhorar aquilo que já esta sendo ofertado. Copiar sim, caso você não possua uma idéia inovadora.

O ideal, segundo especialistas, é que o futuro empreendedor manipule um questionário, um roteiro onde o pretendente ao novo empreendimento, possa visitar, inicialmente como cliente comum, e daí, observar, analisar e especificar nesse roteiro, os pontos positivos e negativos ou as informações mais importantes relacionada ao seu futuro concorrente, caso ele já tenha em mente o ramo específico a ser aberto.

OBSERVANDO PONTOS POSITIVO E OS COLOCANDO EM PRÁTICA.

Preços, qualidade na produção pode ser um bom atrativo para atrair futuros clientes, ou seja, oferecer todas as vantagens que seu concorrente já oferece e implementá-las ainda mais. Oferecer vantagens e novos produtos mais atrativos, sempre é um bom atrativo para se angariar novos clientes.
Observar, analisar, agregar e por em prática novas idéias, aumentará automaticamente as vantagens competitivas entre o novo empreendedor quanto aos seus futuros concorrentes.

Uma das formas de se analisar o mercado e ter idéia a respeito das suas proporções é quantificar o número de concorrentes em potencial ao seu futuro produto a ser comercializado. Saber a quantidade total de estabelecimentos que comercializam o mesmo produto que você ira produzir ou comercializar, dará ao futuro empreendedor uma noção da participação da sua empresa neste mercado concorrente. O empreendedor terá uma dimensão mais palpável do empreendimento se tiver noção do tamanho deste futuro mercado.

Em suma, a técnica de observar seus futuros concorrentes, consiste no propósito de identificar os pontos negativos e positivos do mesmo, dando assim, ao futuro empreendedor um leque de vantagens diante do seu futuro concorrente. Alem de aprender com ele o futuro empreendedor terá em mãos uma gama de possibilidades e vantagens diante do mercado atuante e com isso terá maiores possibilidades de sucesso neste novo empreendimento. Também a quantificação do mercado dará ao futuro empreendedor a noção de mercado a ser explorado.

terça-feira, 28 de abril de 2009

CONCORRÊNCIA, A ALMA DOS NEGÓCIOS

Por - Elielso Magno

Há alguns dias atrás um amigo me relatou dizendo que não existe palavra melhor para estimular o mercado que a "concorrência". Essa é uma palavra que as empresas de pequeno porte as recebem como temor, receios. Porém aquelas que observam na concorrência uma forma de aprender com elas, transforma-se em um potencial empreededor de força e vigor.

O verdadeiro empreendedor não estaguina mediante as dificuldades que se apresenta a sua empresa, ele sabe que diante do mercado concorrencial, ou ele é a caça ou se transforma também no caçador, se auto protegendo, conquistando seu próprio território.

Manter-se no mercado não se trata de uma tarefa fácil, mas também não se apresenta como uma tarefa impossível. Um dos conselhos que especialistas dão nesse sentido é que, o empreendedor busque sempre novas informações, promova para si um curso sobre empreededorismo, não pare no meio do caminho, prossiga. Buscar informação é muito mais vibrante que ficar parado a espera do cliente potencial ao seu produto.

Quando o meu colega me relatou que a melhor coisa para estimular o mercado era a concorrência, ele estava certo, pois um mercado sem concorrência para o seu produto, das duas informações que irei citar, uma está correta ou quem sabe as duas: ou a analise naquele setor do mercado não foi feita corretamente, ou não há mercado naquele setor para o seu produto.

Por tanto, antes de desenvolver algum negócio empreendedor, primeiramente, pesquise, analise, o "achometro" só levará seus investimentos embora e te deixará com uma terrível dor de cabeça.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

CURIOSIDADES. CÓDIGO DE BARRAS.


Código de barras é uma representação gráfica de dados que podem ser numéricos ou alfanuméricos dependendo do tipo de código de barras utilizado. A decodificação (leitura) dos dados é realizada por um equipamento chamado scanner que emite um raio vermelho que percorre todas as barras.

Onde a barra for escura a luz é absorvida, e, onde a barra for clara (espaços) a luz é refletida novamente para o scanner reconhecendo os dados que ali estão representados. Os dados capturados nesta leitura são compreendidos pelo computador, que por sua vez converte-os em letras ou números humano-legíveis.

Às 8:01 da manhã de 26 de junho de 1974, um cliente do supermercado Marsh's em Troy, no estado norte-americano de Ohio, fez a primeira compra de um produto com código de barras. Era um pacote com 10 chicletes Wrigley's Juicy Fruit Gum. Isso deu início a uma nova era na venda varejista, acelerando os caixas e dando às companhias um método mais eficiente para o controle do estoque.

Aquele pacote de chiclete ganhou seu lugar na história e está atualmente em exibição no Smithsonian Insititute's National Museum of American History (em inglês). Aquela compra histórica foi o ponto de partida para quase 30 anos de pesquisa e desenvolvimento.

O primeiro sistema para codificação automática de produtos foi patenteado por Bernard Silver e Norman Woodland, ambos estudantes graduados pelo Drexel Institute of Technology (Instituto de Tecnologia Drexel), agora Drexel University (Universidade Drexel). Eles usaram um padrão de tinta que brilhava debaixo de luz ultravioleta. Esse sistema era caro demais e a tinta não era muito estável.

O sistema usado hoje foi descoberto pela IBM, empresa estadunidense voltada para a área de informática, em 1973, e usa leitores criados pela NCR.

Em Portugal, o código de barras surgiu pela primeira vez em 1985. O código de país de origem para Portugal é "560" (lê-se no início do código). Já no Brasil, o código de barras teve início operacional implantado na década de 80.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Segundo o portal UOL PIB do Brasil terá maior retração desde 1990


O Fundo Monetário Internacional revisou algumas de suas projeções e passou a estimar que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil tenha uma retração de 1,3% neste ano, o que seria o pior resultado dos últimos 19 anos.

Em 1990, a economia brasileira encolheu 4,35%. Para 2010, a expectativa é de recuperação, com crescimento de 2,2%.


Lula está construindo um gigante regional único, diz 'Newsweek'
Terno de luxo é vendido por R$ 227 mil em Londres
Mais notícias de hoje em UOL Economia


O PIB DO BRASIL
Variação anual (em %)
1990 -4,3
1991 1,0
1992 -0,5
1993 4,9
1994 5,9
1995 4,2
1996 2,2
1997 3,4
1998 0,0
1999 0,3
2000 4,3
2001 1,3
2002 2,7
2003 1,1
2004 5,7
2005 3,2
2006 4,0
2007 5,7
2008 5,1
2009 (projeção) -1,3
Fontes: IBGE e FMI

A projeção anterior do FMI, feita há três meses, apontava uma expansão da economia brasileira de 1,8%.

A instituição revisou também a estimativa para a América Latina, de alta de 1,1% para queda de 1,5%.

Para a economia argentina, a previsão é de retração de 1,5% neste ano e expansão de 0,7% em 2010.

"O principal perigo é que uma desalavancagem financeira prolongada em economias avançadas resultará em uma parada prolongada do fluxo de capital, o que iria exigir um ajuste doméstico ainda mais acentuado", alertou o FMI em sua última avaliação da economia mundial.

Países como Brasil, Argentina, Chile, México e Venezuela, que estão entre os maiores exportadores mundiais de matérias-primas, têm sido particularmente afetados pela queda dos preços desses produtos no mercado internacional, disse o FMI.

A instituição acrescentou que esses países sofrem as consequências da crise econômica global.

terça-feira, 21 de abril de 2009

AS SETE PRÁTICAS PARA O SUCESSO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS


Que tal pensar em micro e pequenas empresas de sucesso? Fazendo a alegria de empreendedores, funcionários, fornecedores e sociedade de forma geral? Bom não é? Eu gosto de pensar que isto é mais que possível é o esperado.

Você sabe o segredo para isso? Eu tenho uma resposta para explicar o Sucesso de milhares de micro e pequenos negócios que varrem este país, é a Ousadia de seus empreendedores. Empreendedores que desde a primeira hora entenderam que Inovação e qualidade em produtos e serviços é o que fará e faz a grande diferença neste mercado tão competitivo.

E nada melhor que um sistema de gestão para garantir que a qualidade e a inovação sejam incorporadas ao dia a dia de seus negócios. Mas como implementar um sistema de gestão numa micro e pequena empresa? Segundo alguns consultores, como por exemplo Rogério Campos Meira, alguns passos seriam necessários. E então você quer saber quais são? Vejam os 07 passos fundamentais:

1. Planejamento: É o primeiro passo a ser seguido, nesta etapa o empresário deve determinar os rumos dos seus projetos, ou seja, metas e métodos a serem seguidos para que se alcance o sucesso. Esse processo não deve ser encarado como perca de tempo, pelo contrário, é a construção do planejamento que possibilitará a previsão de diversos cenários e possíveis problemas.

2. Capacitação: A capacitação de seus funcionários é de extrema importância, eles são seu maior capital, a parte mais importante de sua empresa e são capazes de oferecer um verdadeiro diferencial competitivo dependendo da forma como são gerenciados. É muito importante para o funcionamento do planejamento, que seus funcionários entendam o sistema de gestão da empresa, portanto “invista em comunicação e conscientização interna, assim, sua equipe poderá entender o Sistema de Gestão que a organizaç ão segue e o que ela espera dele”.

3. Disciplina: Você já conseguiu fazer alguma coisa realmente boa sem disciplina? Acredito que não. Na sua empresa não seria diferente, é fundamental que seus funcionários estejam motivados e envolvidos a cumprir o Sistema de Gestão vigente, a disciplina é um ponto crítico para o sucesso de qualquer projeto tanto pessoal, quanto profissional. Além disso, o planejamento só poderá ser cumprido se todos desenvolverem suas funções previamente estabelecidas.

4. Investimento: Não adianta nada seus funcionários estarem motivados e seu sistema de gestão impecável se sua equipe não possuir os meios necessários para realizar suas tarefas com excelência. “Um trabalho bem feito exige um conjunto de recursos e não um ou outro item qualquer, mesmo que o orçamento de sua micro e pequena empresa seja enxuto, procure bem e tenta ao máximo encontrar bons produtos e preços acessíveis”.

5. Produtividade: Devemos constantemente fazer as seguintes perguntas: como meus funcionários usam seu tempo de trabalho? Será que algo esta os distraindo, tirando-lhes o foco? A partir de então passe a tomar iniciativas a fim de resolver os problemas de queda de atenção e produtividade.

6. Comprometimento da gerência: Não há dúvidas de que quando o líder, gerente, dono etc está também empenhado no negócio faz com que a equipe se comprometa mais e fique mais motivada. “Um bom líder incentiva seus colaboradores, dialoga com eles, mostra-se acessível. Não deixe de comemorar conquistas e icentivar o crescimento de seus funcionários”.

7. Análise e Melhoria de Processos: Um bom empresário é aquele que entende todo o processo de construção e todas as etapas que o levaram ao sucesso. Dessa forma ele aprende muito, pois com certeza, nesse caminho, houveram vários erros que, no futuro, servirão como experiência.

Gostou? Então mãos a obra!!!

segunda-feira, 20 de abril de 2009

HISTÓRIAS DE SUCESSO



Ensino de Idiomas

Cada empreendedor bem-sucedido tem uma história diferente para contar. Mas elas sempre têm muitos pontos em comum e são fontes de inspiração e aprendizado para quem busca a fortuna. A escalada de Carlos Roberto Martins, criador da escola de idiomas Wizard, começou bem cedo.

Aos dez anos, o garoto já percorria as ruas de Curitiba vendendo as roupas infantis costuradas por sua mãe. “Minha maior alegria era voltar para casa, ao anoitecer, com as sacolas vazias e os bolsos cheios de notas”, lembra o empresário. O menino que adorava ganhar dinheiro cresceu e aprendeu as primeiras palavras em inglês com missionários mórmons. Sonhou em “fazer a América” e, aos 17 anos, já trabalhava em restaurantes em New Jersey, nos Estados Unidos.

Em 1982, estudou estatística e análise de sistemas na Brighan Young University, em Utah. Lá, trabalhou como instrutor no centro de treinamento de idiomas da universidade e sonhou em montar uma rede de ensino de inglês no Brasil. A idéia era montar uma franquia, sistema de licenciamento de marca até então pouco conhecido por aqui.

Hoje, duas décadas depois de abrir sua primeira escola de inglês, em Campinas, ele lidera uma rede com 1.220 estabelecimentos no País, com 500 mil alunos e um faturamento anual de R$ 750 milhões. Deu tão certo que até mudou o nome para Carlos Wizard Martins, incorporando a própria marca em seus documentos pessoais. A primeira lição é que é preciso, antes de tudo, ter ambição. “Sobe na vida quem tem motivação para subir”, afirma Afonso Otávio Cozzi, professor de empreendedorismo e inovação na Fundação Dom Cabral, uma escola de negócios de Minas Gerais. “O empreendedor tem a chance de montar um negócio com base em um sonho pessoal. O empregado, muitas vezes, vive o sonho dos outros”, diz Cozzi.

Para ter sucesso, o empreendedor precisa não só acreditar em suas propostas, mas também convencer os outros de sua viabilidade. Quando começou, o dono da Wizard prometeu aos seus primeiros alunos que eles poderiam aprender inglês em 24 horas, num curso baseado na conversação. “Provei que era possível ensinar 100 frases por hora.

Depois de 24 horas/aula, o aluno domina 2.400 frases e já consegue se comunicar em inglês”, afirma Martins. “O entusiasmo o leva a contratar mais 24 horas e a seguir aprendendo.”

TENDÊNCIAS MUNDIAIS QUE DEVEM GERAR NOVAS OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS CONSUMIDORES


Fonte: Revista Pequenas Empresas Grandes NegóciosSetembro/1998

CASULO
Com a insegurança das grandes cidades, as casas serão equipadas para um convívio cada vez mais doméstico. As vendas de tevês e vídeos crescerão e os negócios via Internet explodirão.

AVENTUREIRO
Levas de descontentes largarão empregos estáveis, investirão em hobbies e seguirão para o interior, incrementando os segmentos de jardinagem e roupas esportivas.

VOLTA AO PASSADO
Saudades do que era bom. Seriados ingênuos como Lucy, Zorro e Batman virarão alvo de licenças, merchandising, produtos de época.

FORMAÇÃO DE CLÃS
A aglutinação de pessoas em torno de um tema crescerá sensivelmente, através de associações de bairro, clubes, chats na Internet.

FANTASIA EM AÇÃO
Tudo o que se desejou e não se fez, terá vez. Em alta, negócios que envolverão desde ingredientes para um jantar exótico e jogos de computador.

PEQUENAS INDULGÊNCIAS
A justificativa “eu mereço” ganhará mais peso na decisão de compra, abrindo espaço para o consumo, independentemente do preço.

ANCORAGEM
A busca de uma “âncora”espiritual crescerá (ela já explica as vendas de milhões de livros de Paulo Coelho e de CDs de cantos gregorianos).

PODER FEMININO
90% das decisões de compra de bens de consumo estarão nas mãos das mulheres. Um enfoque mais feminino tende a ganhar espaço.

EGONOMIA
A massagem do ego será muito praticada. Nenhum nicho de mercado será pequeno se personalizar os serviços, o atendimento e os produtos.

99 VIDAS
Executiva, mãe, esposa, mulher sensual. Para assumir todos esses papéis, a mulher terá que contar com facilidades, como equipamentos de multifunção.

ALTERNATIVO
Moderno é viver com mais saúde. Terapias alternativas, medicina e comésticos naturais e dietas alimentares serão mais procurados.

CONSUMIDOR VIGILANTE
Ele pedirá mais honestidade, melhor atendimento, um canal de comunicação eficaz, produtos que atendam suas necessidades.

QUEDA DE ÍCONES
Os negócios não serão mais os mesmos. Sinal verde para franquias e pequenos empreendimentos baseados no know-how de grandes empresas

SOS (SALVE O SOCIAL)
A preocupação com as questões sociais e ecológicas, vida saudável e ética nos negócios vai aumentar.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

CARACTÉRISTICAS DE COMPORTAMENTO EMPREENDEDOR


1. Busca de oportunidades e iniciativa

Faz as coisas antes de solicitado, ou antes, de ser forçado pelas circunstâncias;
Age para expandir o negócio em novas áreas, produtos ou serviços;
Aproveita oportunidades fora do comum para começar um negócio, obter financiamentos, equipamentos, terrenos, local de trabalho ou assistência.
O empreendedor é alguém que está sempre buscando novas oportunidades. Observando o ambiente, costuma ter idéias que possam ser transformadas em negócios e as coloca em prática.

2. Persistência

Age diante de um obstáculo;
Age repetidamente ou muda de estratégia a fim de enfrentar um desafio ou superar um obstáculo;
Assume responsabilidade pessoal pelo desempenho necessário para atingir metas e objetivos.
A persistência é uma das características do empreendedor. Todo negócio tem seus momentos difíceis, mas, é preciso persistir e buscar superação.

3. Comprometimento

Faz sacrifícios pessoais ou despende esforços extraordinários para completar uma tarefa;
Colabora com os empregados, colaboradores e parceiros ou se coloca no lugar deles, se necessário, para terminar um trabalho;
Esmera-se em manter os clientes satisfeitos e coloca em primeiro lugar a boa vontade em longo prazo, acima do lucro em curto praz.
Estar comprometido com a empresa significa ter envolvimento pessoal para que ela mantenha sua qualidade e seus compromissos e continue sempre crescendo. Para isso, é importante conhecer e cuidar também da área financeira; ela é uma peça-chave do seu sucesso empresarial. É importante estar presente e ter cuidado com a qualidade da produção e com o cumprimento de prazos. Às vezes, um esforço extra é necessário para garantir a satisfação do cliente.

4. Exigência de qualidade e eficiência

Encontra maneiras de fazer as coisas melhor, mais rápido ou mais barato;
Age de maneira a fazer coisas que satisfazem ou excedem padrões de excelência;
Desenvolve ou utiliza procedimentos para assegurar que o trabalho seja terminado a tempo ou que o trabalho atenda a padrões de qualidade previamente combinados.
A exigência de qualidade e eficiência é um importante diferencial em qualquer tipo de negócio. Quando você cumpre todos os prazos e garante a qualidade esperada pelo cliente, está conquistando a confiança dele. Lembre-se que, por mais qualidade que você forneça, é preciso estar sempre melhorando para superar as expectativas e se destacar em relação à concorrência.

5. Correr riscos calculados

Avalia alternativas e calcula riscos deliberadamente;
Age para reduzir os riscos ou controlar os resultados;
Coloca-se em situações que implicam desafios ou riscos moderados.
Montar uma empresa ou investir para melhorá-la implica riscos. Ser ousado é muito importante. No entanto, é fundamental calcular esses riscos para saber onde, como e quando você deve arriscar para fazer sua empresa crescer. Aprender a correr riscos calculados significa avaliar as alternativas, reduzir os riscos e controlar os resultados. Se, por exemplo, você desejar investir em sua empresa para aumentar a produção e as vendas, é importante realizar uma pesquisa para saber se existe mercado para absorver este volume de produção adicional.

6. Estabelecimento de metas

Estabelece metas e objetivos que são desafiantes e que têm significado pessoal;
Define metas de longo prazo, claras e específicas;
Estabelece objetivos de curto prazo, mensuráveis.
Estabelecer uma meta é muito importante, pois especifica as condições, o tempo e onde se quer chegar. Para atingir sua meta é interessante que você crie estratégias. Se sua meta é abrir uma empresa, este curso é uma ótima oportunidade para você testar seu comportamento empreendedor. Se seu objetivo é melhorar os resultados de sua empresa ou negócio, você também encontrará no IPGN instrumentos que lhe auxiliarão no gerenciamento de seu empreendimento.

Para seu objetivo se transformar em uma meta, você precisa saber aonde quer chegar e definir como e quando chegar.

7. Busca de informações

Dedica-se pessoalmente a obter informações de clientes, fornecedores e concorrentes;
Investiga pessoalmente como fabricar um produto ou fornecer um serviço;
Consulta especialistas para obter assessoria técnica ou comercial.
Conversar com clientes, fornecedores e concorrentes é essencial para posicionar melhor sua empresa no mercado.

Um empreendedor está constantemente querendo saber mais e mais. Saber procurar e selecionar informações ajuda a melhorar o seu negócio. Você pode obter informações de diversas fontes. Procure saber as opiniões dos consumidores sobre o seu produto, fique atento às suas sugestões e observações; pesquise maneiras de melhorar seu produto ou serviço; identifique vantagens e desvantagens de sua empresa em relação à concorrência; leia jornais, revistas, navegue na Internet, há sempre cursos e palestras e novas informações no mercado. Visite o concorrente, experimente o modelo dele e, quando a sua pesquisa pessoal não for suficiente, procure a ajuda especializada de um técnico. E lembre-se de consultar o SEBRAE de seu estado. Lá estão disponíveis publicações, cursos e serviços que lhe ajudarão nessa busca por informações.

8. Planejamento e monitoramento sistemáticos

Planeja dividindo tarefas de grande porte em subtarefas com prazos definidos;
Revisa seus planos constantemente, levando em conta os resultados obtidos e as mudanças circunstanciais;
Mantém registros financeiros e utiliza-os para tomar decisões.
Para se tornar um empreendedor bem-sucedido é preciso que você aprenda a planejar. Por isso, é indispensável que você aprenda a fazer um planejamento de suas ações futuras.

Além de planejar, é preciso acompanhar sempre os resultados da empresa – fazer o que se chama de monitoramento sistemático, que consiste em:
Divida as tarefas maiores em pequenas tarefas;
Defina um prazo para cumprir cada uma dessas tarefas;
Verifique sempre os resultados para saber se estão dentro do que havia sido planejado.
Fazendo um acompanhamento diário de tudo o que acontece na empresa, você pode notar qualquer mudança que ocorra nas contas, no cliente ou no mercado. É claro que, à medida que o seu negócio se consolida, você deverá delegar tarefas, evitando a sobrecarga de funções. Se você ainda não tem um negócio, é importante saber que terá que desenvolver essa característica. Comece a desenvolvê-la elaborando o plano de negócio de sua empresa.

9. Persuasão e rede de contatos

Utiliza estratégias deliberadas para influenciar ou persuadir os outros;
Utiliza pessoas-chave como agentes para atingir seus próprios objetivos;
Age para desenvolver e manter relações comerciais.
Um empreendedor está sempre em contato com muitas pessoas: clientes, fornecedores, concorrentes, técnicos, especialistas de diversas áreas etc. Muitas vezes, são pessoas que não estão diretamente ligadas ao seu negócio mas que, a qualquer momento, podem ser muito úteis. Busque manter contato com as pessoas que podem se tornar fonte de informações e/ou soluções para você.

Todo empreendedor precisa mais do que uma rede de contatos: precisa saber convencer as pessoas a fazerem o que ela deseja. Convencer o cliente a comprar mais ou o fornecedor a entregar mais rápido, por exemplo. Mas, para convencer alguém, é preciso ter bons argumentos, é preciso que estejam de acordo com os interesses da pessoa que está sendo convencida.

10. Independência e autoconfiança

Busca autonomia em relação a normas e controles de outros;
Mantém seu ponto de vista, mesmo diante da oposição ou de resultados inicialmente desanimadores;
Expressa confiança na sua própria capacidade de complementar uma tarefa difícil ou de enfrentar um desafio.
Um empreendedor é sempre autodeterminado, sabe tomar decisões com segurança. Faz questão de ser seu próprio patrão e dono do seu nariz; acredita em si e na capacidade de realizar sonhos e projetos. Tem a humildade para perguntar, pesquisar, ouvir e refletir sobre sugestões dadas, principalmente pelos mais experientes. Todo o empreendimento é um desejo concretizado por alguém que confiou no próprio potencial.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

ALGUMAS DEFINIÇÕES SOBRE EMPREENDEDORISMO


QUEM É O EMPREENDEDOR? O empreendedor é motivado pela auto-realização, desejo de assumir responsabilidades e independência. Considera irresistível assumir novos desafios, estando sempre propondo novas idéias, seguidas pela ação.

POR QUE SER EMPRESÁRIO? Muitas pessoas pensam em tornar-se empreendedoras para ter mais liberdade e tranqüilidade. Na verdade, ser empresário exige sacrifícios como: a necessidade de trabalhar mais do que oito horas por dia, a dificuldade para tirar férias, dentre outros fatores. No entanto, para o empreendedor a realização proporcionada pela prática empresarial é o maior retorno proporcionado.

DEFINIÇÕES DE EMPREENDEDORISMO Por ter se originado de diferentes linhas de pesquisa (economia, psicologia, sociologia, etc.) existem muitas definições para o termo "empreendedorismo". De forma genérica, empreendedorismo costuma ser definido como o processo pelo qual indivíduos iniciam e desenvolvem novos negócios (Low e MacMillan, 1988). Por isso, o empreendedorismo relaciona-se tanto com a criação de novos negócios quanto com a inovação promovida dentro de empresas já estabelecidas.

PARA EMPREENDER, É PRECISO REUNIR HABILIDADES PESSOAIS E ESTUDO. ENTÃO APRENDA UM POUCO.


Negócio se aprende na escola

Por - Ana Paula Lacerda

Artigo ministrado junto ao curso Inciando um Pequeno Grande Negócio -IPGN- ministrado pelo Sebrae.

Você sonha em ter seu negócio próprio? Ou acha que não nasceu para a coisa?

Segundo especialistas, qualquer um pode ser empreendedor. Mas há algumas características - natas ou aprendidas - que podem contribuir, e muito, para que a pessoa se torne um empreendedorde sucesso."Os empreendedores tendem a ser pessoas dinâmicas, que gostam de se comunicar e que preferem mudança à rotina," diz o diretor geral do instituto Empreender Endeavor, Paulo Veras. "Uma pessoa que prefira o conforto e a estabilidade tem mais dificuldades em lidar com um negócio próprio."

Ele acredita, porém, que a maior parte da arte de se ter uma empresa pode ser aprendida. "Existe uma parte técnica muito importante que qualquer um pode aprender, se estudar. Controlar fluxo de caixa, lidar com marketing, compras, fornecedores - tudo isso pode ser aprendido. O que muda é a facilidade do estudante em assimilar estes conhecimentos."

ATITUDE

consultor de orientação empresarial do Sebrae-SP, Renato de Andrade, diz que a parte técnica é importante e pode ser aprendida. A atitude empreendedora, porém, ou "vem de berço" ou a pessoa precisa ter muita vontade para mudar."Empreender é realizar visões. Então, é preciso ser curioso, enfrentar riscos, conseguir prever situações, ter metas bem definidas e uma boa rede de relacionamentos", explica Andrade. Ele diz que, num simples jogo de bafo entre crianças, já é possível identificar sinais de empreendedorismo nato. "Quem decide que a figurinha prateada vale três da comum? Ou qual figurinha ele arrisca por uma outra? A criança já está avaliando riscos e valores de mercado."

Veras, do Endeavor, diz que os brasileiros podem ser considerados até mais empreendedores que os empresários de outros países. "No Brasil, a carga tributária e a legislação são muito mais hostis para se montar um negócio do que lá fora, o que exige uma dose extra de determinação e planejamento."

E aqueles que se lançam à aventura sem esse planejamento engordam as estatísticas de fracasso: no País, 56% dos negócios fecham antes de completarem 5 anos.Eduardo Ourivio, um dos sócios-diretores da rede de comida italiana Spoleto, acredita que o Brasil poderia ter muito mais empreendedores se houvesse um estímulo. "Existem ONGs, como a Junior Achievement, e também colégios que levam noções de como montar um negócio aos adolescentes. Convivendo com isso desde cedo, elas se tornam mais aptas a realizar algo quando crescerem."

O Spoleto começou com um quiosque de 12m2 no Rio de Janeiro, há 7 anos, e hoje tem 140 lojas espalhadas pelo País. "Meu pai sempre disse que era preciso sonhar e correr atrás. Com o tempo, vi que ele estava certo e havia mais: precisava procurar pessoas para dividir o sonho, pois com uma pessoa só nenhum negócio cresce. Tive a felicidade de conhecer o Mário Chady e trabalhamos muito bem juntos." Ourivio também alerta que há duas características que o empreendedor deve trazer de casa: "A humildade para reconhecer erros e a perseverança para continuar em frente."
Fonte: O Estado de S. Paulo (01/08/06)

terça-feira, 14 de abril de 2009

JUROS DO CHEQUE ESPECIAL RECUAM E ATINGEM 9,03% A.M.


Fonte - infomoney

Pesquisa que foi divulgada nesta terça-feira (14) pela Fundação Procon de São Paulo mostrou que, em abril, na comparação com março, os juros médios do cheque especial passaram de 9,17% ao mês para 9,03% mensais - um recuo de 0,14 ponto percentual -, marcando a quarta queda consecutiva dos juros, após sucessivas altas.

O estudo verifica as cobranças dos dez maiores bancos do País. Quanto ao empréstimo pessoal, também houve queda, de 0,06 ponto percentual da taxa, ficando em 5,74% ao mês.

Por banco
A queda da taxa de juros do cheque especial deve-se, principalmente, à variação dos juros dos bancos Caixa Econômica Federal, Santander. As tabelas abaixo mostram os valores cobrados nas instituições pesquisadas nos dois últimos meses, em ordem decrescente, tanto para o cheque especial como para o empréstimo pessoal.

Banco Cheque Especial (a.m.)
março abril
Safra 12,30% 12,30%
Santander 9,85% 9,57%
Real 9,70% 9,57%
HSBC 9,47% 9,35%
Nossa Caixa 8,80% 8,80%
Unibanco 8,91% 8,79%
Itaú 8,87% 8,75%
Bradesco 8,56% 8,44%
Banco do Brasil 7,91% 7,85%
Caixa Econômica Federal 7,35% 6,83%
Média 9,17% 9,03%

Fonte: Procon-SP

Banco Empréstimo Pessoal (a.m.)
março abril
Safra 6,90% 6,90%
Itaú 7,01% 6,89%
Unibanco 6,91% 6,79%
Real 6,36% 6,23%
Santander 6,36% 6,23%
Bradesco 5,91% 5,81%
Nossa Caixa 4,90% 4,90%
HSBC 4,70% 4,62%
Banco do Brasil 4,60% 4,60%
Caixa Econômica 4,39% 4,39%
Média 5,80% 5,74%

Fonte: Procon-SP

Perfil: vale esclarecer que as taxas, além de variarem de uma instituição para outra, podem variar de acordo com o perfil do cliente. É importante ficar atento ao perfil da amostra e ao perfil no qual se enquadra na instituição.

Menores taxas
De acordo com o Procon-SP, a menor taxa média de empréstimo pessoal registrada desde 1995 (início da pesquisa) foi de 4,22% (em janeiro de 2001) e a de cheque especial foi de 7,99% (entre os meses de agosto e novembro de 2004). Para os técnicos da entidade, essas taxas ainda são consideradasaltas em comparação com as praticadas na maioria dos países e, portanto, ainda há muitos cortes a fazer até se chegar a valores razoáveis.

INDICADORES NOS EUA PRESSIONAM O IBOVESPA E SESSÃO DEVE COMEÇAR EM BAIXA


Em sessão pautada pela divulgação de indicadores econômicos nos Estados Unidos, os mercados norte-americanos operam no campo negativo e levam o Ibovespa a abrir sessão desta terça-feira (14) em queda de 0,24%, a 45.879 pontos.

Mesmo frente a certo otimismo demonstrado pelo presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, os mercados receberam negativamente os dados sobre a inflação ao produtor e vendas no varejo norte-americano, levando os principais índices futuros em Wall Street a baixas.

Nem mesmo o resultado trimestral superior às estimativas divulgado pelo banco Goldman Sachs foi capaz de fazer frente ao nervosismo dos investidores neste dia, também marcado pela ausência de destaques no plano interno.

Perspectivas
Para analistas técnicos da corretora Spinelli, todavia, o rompimento da resistência dos 43.400 pontos, assim como da média móvel de 200 dias, ainda confere ao Ibovespa trajetória de alta, com a próxima resistência em 46 mil pontos.

Para Hamilton Moreira Alves, da BB Investimentos, "o Ibovespa permanece em tendência ascendente, mirando, primeiramente, os 48 mil pontos. Rompendo esta barreira poderá seguir até a casa dos 51 mil pontos"

Papéis em destaque
Dentre os papéis que são negociados nesta manhã, destaque para B2W Varejo ON (BTOW3, R$ 27,11, -2,06%), JBS ON (JBSS3, R$ 5,77, -1,54%), Net PN N2 (NETC4, R$ 16,66, -1,48%), Natura ON (NATU3, R$ 22,43, -1,45%) e Ultrapar PN (UGPA4, R$ 57,90, -1,45%).

Última sessão
O principal índice da bolsa paulista fechou o pregão de segunda-feira em alta de 0,99%, atingindo 45.991 pontos e registrando uma alta acumulada no ano de 22,48%. O volume financeiro foi de R$ 4,20 bilhões.

DISCURSO DO PRESIDENTE DO FED DESTACA SINAIS DE RECUPERAÇÃO DA ECONOMIA NORTE AMERICANA


Em discurso preparado para a tarde desta terça-feira (14), o presidente do Federal Reserve - Ben Bernanke - ressaltou mais uma vez os problemas que levaram à crise atual. Todavia, reforçou sua confiança na recuperação a longo prazo e destacou sinais recentes de estabilização.

Mais uma vez, o presidente da autoridade monetária norte-americana destaca os desequilíbrios da economia dos EUA e os efeitos perversos da utilização equivocada dos fluxos de poupança externa que inundaram o país por meio da aquisição de Treasuries antes da crise.FerramentasBernanke também reforça as medidas adotadas pelo Fed ao longo dos últimos meses. "Dados os atuais problemas nos mercados de crédito, a política monetária convencional sozinha não é adequada para prover todo o suporte que a economia precisa", destaca seu discurso, endereçado a alunos de instituição educacional em Atlanta.

Seu discurso também reforça que o Fed continuará a adotar todas as medidas necessárias para descongelar os mercados de crédito e fortalecer a economia dos EUA, além de pedir por nova regulação sobre o setor financeiro, que impeça problemas como os da seguradora AIG."Recentemente, vimos sinais tentadores de que o abrupto declínio da atividade econômica diminui de intensidade. (...) Sou fundamentalmente um otimista a respeito de nossa economia", conclui o discurso do presidente do Fed.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

EXPORTADORES DE CARNE BUSCAM REFÚLGIO NO MERCADO INTERNO E COM ISSO DERRUBAM PREÇO INTERNO.


As exportações em queda estão por trás do recuo do preço da carne bovina no país. As dificuldades de gestão do setor foram acentuadas pelo recuo da demanda em países importadores.


A prévia inicial de abril do IGP-M, da FGV, revelou deflação de 1,39% de carnes bovinas.Com a crise, seis grupos já entraram com pedido de recuperação judicial. Tal fato "contaminou" o mercado, diz Péricles Salazar, presidente da Abrafrigo (associação da indústria frigorífica).

Os pecuaristas querem receber à vista pelos lotes de animais prontos para o abate, o que diminui o fôlego financeiro dos abatedouros.Mas Otávio Hermont Cançado, diretor-executivo da Abiec (associação das exportadoras de carne), diz que o direcionamento ao mercado doméstico já diminui, com a recuperação dos embarques.Segundo ele, após o tombo de 53% na receita das exportações em janeiro (em relação a igual período de 2008), em fevereiro o faturamento caiu menos (27%) e, em março, menos ainda (10%).

quinta-feira, 9 de abril de 2009

BRASIL ENTRA PARA O SELETO GRUPO DE CREDORES DO FMI


O Brasil foi convidado, e aceitou, fazer parte do grupo de países membros do Fundo Monetário Internacional (FMI) que financiam regularmente as operações do organismo, informou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, nesta quinta-feira.

A iniciativa, antecipada pela Reuters nesta tarde, mostra o reconhecimento da solidez do país, segundo Mantega. Serão colocados à disposição do Fundo 4,5 bilhões de dólares, valor equivalente à cota do Brasil no organismo, mas o ministro acha que "muito dificilmente" o aporte chegará a esse montante.

"Eu estou aceitando esse convite do fundo", disse Mantega em rápida entrevista à imprensa. "Para nós é importante, nós estaremos do lado daqueles que vão contribuir com recursos para financiar outros países". Disse Mantega a jornalistas que "Agora estamos entrando no clube de credores do FMI". Segundo ele, o Brasil foi convidado para ajudar a financiar a instituição, o que seria um sinal de que o país é "sólido".

Mantega esclareceu que a entrada no chamado plano de transações financeiras do FMI não anula a decisão do Brasil de fazer um aporte adicional ao organismo, como parte de um esforço internacional para elevar a capacidade de financiamento do fundo em meio à crise global.

Uma fonte do governo confirmou à Reuters que esse aporte adicional do Brasil deverá ficar em torno de 10 bilhões de dólares. Mantega, contudo, afirmou que a decisão do montante só será tomada depois que o FMI definir o mecanismo para receber esses aportes, o que deve ocorrer, segundo ele, em duas a três semanas.

Segundo Mantega, o FMI criará um título específico a ser adquirido pelos países dispostos a fazer contribuições adicionais. Dessa forma, os financiamentos não impactarão o volume das reservas desses países.

"Agora estamos só entrando no clube de credores do FMI", disse Mantega.

As contribuições do Brasil ao fundo do plano de transações financeiras do FMI não reduzirão, tampouco, as reservas, mas apenas alterarão sua composição.

"A redução nas reservas em moedas de liquidez internacional resultante da transferência de recursos para utilização pelo Fundo é compensada por um aumento no mesmo valor nas obrigações do Fundo em relação a esse país", afirmou o Ministério da Fazenda em nota à imprensa.

O Brasil já integrou o plano de transações financeiras do FMI nos anos 80. A volta do país ao mecanismo --do qual atualmente 47 dos 185 membros fazem parte-- deverá ser formalizada até o final deste mês, segundo a Fazenda.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

BRASIL POSSUI UMA DAS MAIORES DESIGUALDADES NO ACESSO À INTERNET NA AMÉRICA LATINA


Quando se considera o acesso à internet da população mais rica e da mais pobre de um país, o Brasil está entre os primeiros lugares na desigualdade, entre 14 países da América Latina, segundo indicou levantamento da Cepal (Comissão Econômica para América Latina), vinculada à ONU (Organização das Nações Unidas).

Em 2007, ano considerado no estudo, 52,2% da população das classes mais altas no Brasil tinha acesso à internet, índice mais de 30 vezes maior do que o apresentado nas classes mais baixas, de apenas 1,7%. Considerando o acesso domiciliar, esses percentuais ficam em 30,4% das residências mais ricas e 4,9% dos domicílios mais pobres.

Desigualdade geral

A desigualdade no acesso é verificada em outros países da região, e não somente no Brasil. No Chile, por exemplo, 42,1% da população mais rica têm acesso a internet, enquanto entre os mais pobres o índice é de 3,5%. Porém, o país apresenta um resultado menos desigual, quando se consideram os acessos residenciais: 36,6% dos mais ricos e 9,9% dos mais pobres.

No vizinho Paraguai, o índice de acesso é de 9,6%, entre a população com renda mais alta, é de 0%, entre aqueles com renda mais baixa. Já na Venezuela, esses índices são de 7,7% e 0,7%, e no Uruguai, de 38,1% e 1,2%.

Para chegar as essas informações, a comissão criou um banco de dados com indicadores sobre TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) na região. Para obter os dados, são consideradas variáveis como o acesso ao computador em casa, frequência e uso da internet
para operações bancárias, entre outras.

BRADESCO É ELEITA A MARCA MAIS VALIOSA DE 2008


No ano passado, o lucro líquido do Bradesco foi de R$ 7,62 bilhões. Apesar de significativa, não foi a cifra que garantiu à marca o título de mais valiosa do Brasil.

Como se constrói uma marca
De acordo com Domingos Figueiredo de Abreu, diretor-executivo do Bradesco,a percepção da marca Bradesco melhorou muito de três, quatro anos para cá. Foi quando a percepção do próprio valor do banco, traduzido no valor das ações, aumentou. "O fato é que o trabalho de valorização de uma marca se dá de forma constante, nas ações do dia a dia, no comprometimento com o cliente".

Na elaboração do ranking, a consultoria inglesa Brand Finance, a qual formula a pesquisa que destaco o Bradesco, utiliza um indicador denominado Índice de Força da Marca, que considera os seguintes fatores: produto/serviço, comunicação/marketing, preço, canal de distribuição e capilaridade, serviços, pós-venda e responsabilidade socioambiental.

Marcas são ativos estratégicos mais resistentes nas crises, quando comparadas aos demais ativos e ao valor de mercado das empresas

Para chegar ao Índice, a consultoria realiza entrevistas com consumidores, que dão notas a cinco variáveis dentro de cada um dos fatores listados. A nota final varia entre 0 e 100. O Bradesco ficou com 72,15. Além disso, a Brand Finance analisa um número que, no estudo, é denominado Taxa de Royalty. Em seu cálculo, são levados em conta: resultado líquido, ativo total, patrimônio líquido, rentabilidade PL, Ebitda, eficiência, margem operacional e número de agências (no caso dos bancos).

Por fim, o estudo analisa a chamada Taxa de Desconto. Trata-se de uma projeção do crescimento da empresa com base em sua receita e outros indicadores financeiros para daqui a cinco anos, levando em conta o risco da marca. Taxa de Desconto é o valor do royalty da empresa para 2013, que, depois, transformamos em valor-presente, já que, em cinco anos, o dinheiro não estará valendo a mesma coisa.

A perspectiva de Abreu, diretor-executivo do banco, é de que o Bradesco continue no primeiro lugar. "Nossos concorrentes são fortes, mas temos condições de manter a liderança do ranking, mesmo com a crise. Aliás, esta crise tem mostrado que os bancos brasileiros estão fortes, registrando boa performance mesmo em um cenário adverso", explica, em referência aos três primeiros colocados do ranking: Bradesco, Itaú e Banco do Brasil.

Abreu conta que o segredo do Bradesco é se valer do valor de sua marca internamente, junto aos colaboradores, disseminando a percepção positiva do cliente e o que a marca representa. "Assim, evitamos o que poderia afetar o valor da marca".

As marcas são ativos estratégicos, que, quando bem gerenciadas, podem ser mais resistentes e duráveis em momentos de crises, quando comparadas aos demais ativos e ao valor de mercado das empresas.

terça-feira, 7 de abril de 2009

EMPREENDEDORES INFORMAIS PODERÃO PASSAR PARA A FORMALIDADE E ASSIM CONTRIBUIR PARA PREVIDÊNCIA SOCIAL


Reportagem publicada no portal G1 no dia 07-04-2009

Um novo tempo vai começar para milhões de trabalhadores autônomos brasileiros como sapateiros, costureiras ou pipoqueiros. A partir de julho, eles terão direito a se inscrever como segurados na Previdência Social.

Os micro e pequenos empresários poderão ter o próprio CNPJ a partir do dia 1º de julho. Vão passar a fazer parte da economia formal brasileira, podendo usufruir de todos os seus benefícios. O governo ainda vai definir como será o processo para a inscrição dessas novas pessoas jurídicas, que só podem faturar no máximo R$ 36 mil por ano e ter apenas um empregado.

Os custos já estão definidos. Pagando por mês só 11% do salário-mínimo, R$ 51,15, e mais uma contribuição simbólica de R$ 1 como ICMS ou de R$ 5 como ISS, os informais vão poder se transformar em microempreendedores individuais. Poderão contribuir com a Previdência e ter acesso a direitos como auxílio-doença, salário-maternidade e até aposentadoria.

“Nosso objetivo é oferecer proteção previdenciária ao meio número de trabalhadores possível, porque isso garante sustentabilidade ao regime geral e também aumenta o índice de proteção previdenciária no país”, o presidente do INSS, Valdir Simão.

Com o CNPJ na mão, as portas do crédito vão se abrir para essas novas empresas. Segundo o IBGE, existem hoje no Brasil 10,3 milhões de pessoas trabalhando na informalidade. O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) estima que, pelo menos, dois milhões de novas microempresas individuais sejam abertas a partir de julho.

“Ele passa a ter segurança pessoal, porque ele passa a ser assegurado pelo INSS, no caso de uma doença ele pode ter um auxílio-doença. Ao final da vida laborativa, no período da aposentadoria, ele vai poder viver na formalidade. Ele vai poder participar das compras regulamentais que exigem nota fiscal, vai ter acesso ao microcrédito que é um segmento que cresce muito no Brasil hoje. Ele passa a ter uma vida formal, além de poder ter um empregado formal”, explica o diretor do Sebrae-RJ, Sérgio Malta.

Marcelo de Oliveira era menino de rua. Começou engraxando sapatos e logo percebeu que poderia ganhar mais dando brilho e também consertando calçados. Aprendeu o ofício de sapateiro e ampliou os negócios na calçada mesmo.

“Aqui eu faço qualquer tipo de conserto. Troco salto, boto assoalho inteiro, boto meia sola, troco salto de sapato feminino, faço pintura”, conta o sapateiro Marcelo de Oliveira.

Com o próprio trabalho, Marcelo deu estabilidade à família e pôs a filha em escola particular. Agora, ele só está esperando a hora de ter o próprio CNPJ para seguir o caminho que ele construiu com as próprias mãos.

“Disso depende de todo nosso futuro, o meu futuro, o futuro da minha família e da família de muitos daqueles que trabalham na rua, assim como eu e que querem uma oportunidade de crescer”, afirma o sapateiro Marcelo de Oliveira.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

G-20 DECIDE POR UM PACOTE DE ESTÍMULO GLOBAL DE US$ 1 TRILHÃO


A reunião dos líderes do G-20, que aconteceu nesta quinta-feira (2) em Londres, terminou conforme era esperado, estabelecendo um maior papel do FMI (Fundo Monetário Internacional) no combate à crise.

De acordo com comunicado divulgado no site do grupo, haverá um aumento de US$ 750 bilhões nos recursos do fundo voltados aos países mais fortemente atingidos pelos problemas.

Outra resolução anunciada foi o comprometimento do grupo em disponibilizar outros US$ 250 bilhões para impulsionar o comércio global.

REUNIÃO DO G-20 TERMINA COM INJEÇÃO DE CAPITAL E AUMENTO DA REGULAMENTAÇÃO



SÃO PAULO - Conforme o esperado, a reunião dos líderes do G-20, que aconteceu nesta quinta-feira (2) em Londres, terminou com o estabelecimento de um pacote de medidas de estímulo à economia global, que, juntas, somam US$ 1,1 trilhão.

De acordo com as ações anunciadas pelo primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, após o encontro, o FMI (Fundo Monetário Internacional) assumirá papel central no combate à crise, tendo seus recursos aumentados em US$ 750 bilhões.

Além de injetar capital na economia global, o grupo também decidiu pela criação de uma diretoria de estabilidade financeira que irá trabalhar em conjunto com o FMI para assegurar a cooperação internacional e fornecer mecanismos de alerta para o sistema financeiro.

No segmento regulatório, as decisões foram no sentido de aumentar o controle sobre os bônus e pagamentos para executivos de instituições financeiras, além do aumento das sanções contra paraísos fiscais e da regulação sobre agências de rating e hedge funds.

Mais recursos para o FMI
Os US$ 750 bilhões de recursos adicionais ao FMI serão divididos em US$ 500 bilhões para o financiamento de economias afetadas pela crise e US$ 250 bilhões para uma nova facilidade de crédito para os países mais pobres.

Além dessas medidas, o G-20 disponibilizará US$ 250 bilhões para impulsionar o comércio global. Para os países pobres, há duas facilidades: US$ 6 bilhões em financiamento e US$ 100 bilhões que bancos de desenvolvimento internacionais podem utilizar para financiamentos.

"Este é o dia em que o mundo se une para lutar contra a recessão global, não com palavras, mas com um plano para uma recuperação mundial e para uma reforma com uma agenda de eventos clara", afirmou Gordon Brown.

Mercados acionários disparam
Depois do pronunciamento de Brown, os principais índices acionários internacionais intensificaram as fortes altas, com as bolsas europeias subindo mais de 4% e Wall Street mais de 3%

LULA É O CARA!!!


Na reunião do G-20, que aconteceu nesta quinta-feira (2) em Londres, além das medidas para combater a crise, o presidente dos EUA, Barack Obama, comentou com os líderes da cúpula que o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, é o político mais popular da Terra.

A declaração, poucos antes do início da reunião, foi feita quanto Obama e Lula saudavam o primeiro-ministro da Austrália, Kevin Rudd. Nas palavras do presidente norte-americano: "Ele - Lula - é o cara, adoro esse cara (...) é o político mais popular da Terra", afirmou.

Rudd também teceu seu comentário: "O mais popular político de longo mandato".