segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

JESUS CRISTO


BELA IMAGEM


Tudo neste mundo é obra do amor divino




NOSSO LAR


Um dos mais belos relatos da vida após a morte. De acordo com a psicografía de Chico Chavier, o espírito de Emmanuel comunicou a Francisco Chavier a existência de um progeto para o lançamento de obras que permitissem ao ser humano conhecer condiçoes da vida no mundo espiritual.
Está obra vale a pena ser lido tanto por espiritas, cristãos, mulsumanos, em fim, a todos que buscam um alento para a busca de algo além da vida terrena.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Vendas Natalinas


Como foi o natal no Brasil e no Mundo. Veja o que publicou alguma das príncipais agências de notícias.

Vendas de Natal nos shoppings crescem 3,5%, mas ficam longe da meta de 10%

SÃO PAULO - As vendas dos 644 shoppings brasileiros durante o período de Natal (mês de dezembro) subiram 3,5% em relação ao mesmo intervalo de 2007, segundo dados divulgados hoje pela Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop).Apesar do aumento apresentado, o resultado ficou bastante aquém do esperado pela Alshop, que era de um crescimento entre 8% e 10%.
Vendas no varejo e de loterias caem nos EUA, diz jornal
A entidade destacou os setores de perfumaria e cosméticos, eletroeletrônicos, vestuário e CDs e DVDs como os de melhor desempenho no período.No acumulado de 2008, as vendas dos shoppings somaram R$ 70,7 bilhões, elevação real de 6,8% ante o ano passado. Para 2009, apesar da desaceleração econômica tida como certa, é aguardada uma expansão da ordem de 5%.
Amazon.com registra vendas recordes nas festas natalinas

NOVA YORK, 26 dez 2008 (AFP) - A megastore on-line Amazon.com informou nesta sexta-feira que registrou vendas recordes nas festas de fim de ano, um desempenho que contrasta com as recentes cifras de consumo nos Estados Unidos.Em sua 14ª temporada de festas natalinas, a Amazon.com registrou um recorde absoluto nos volumes de pedidos.A empresa não divulgou dados globais, mas mencionou 6,3 milhões de produtos encomendados em todo o mundo a partir de 15 de dezembro, o que representa um recorde de 72,9 pedidos por segundo.Entre 15 de novembro e 24 de dezembro, a Amazon.com fez entregas em mais de 210 países. Mais de 99% das entregas foram feitas a tempo para as festas de Natal, informou o grupo.As fortes vendas abrangeram todas as categorias, de livros a produtos eletrônicos (software, games, GPS etc.), passando por CDs e DVDs, relógios, roupas, acessórios para carros e brinquedos.

Produção industrial japonesa registra queda mais grave da história

TÓQUIO, 26 dez 2008 (AFP) - A produção industrial japonesa desabou 8,1% em novembro, na comparação com outubro, o que representa a pior queda da história, um reflexo da redução das exportações do país em razão da crise econômica mundial.A redução é a maior na produção desde que as estatísticas começaram a ser publicadas em 1953.
Coréia do Sul diz que economia enfrenta crise sem precedentes

SEUL (Reuters) - A economia sul-coreana vive uma crise sem precedentes com a demanda doméstica e externa recuando ao mesmo tempo, mas o governo vai agir para evitar um declínio anual nas exportações em 2009, informou o ministério da Economia, nesta sexta-feira.O ministério informou em relatório de ano novo ao presidente, Lee Myung-bak, que tem como meta impulsionar as exportações de 2009 para US$ 450 bilhões, ante cerca de US$ 430 bilhões projetados para este ano, e conseguir um superávit comercial de mais de US$ 10 bilhões.

Padre Fábio de Melo, Humano Demais




Está música vale a pena cantar e fazer dela um oração.

Uma letra que fala diretamente ao coração.

Será que estamos acordando?

Fábio de Melo - Humano Demais


Eu fico tentando compreender


O que nos Teus olhos pôde ver


Aquela mulher na multidão


Que já condenada acreditou

Que ainda havia o que fazer

Que ainda restara algum valor

E ao se prender em Teu olhar

Por certo haveria de vencer

E assim fizeste a vida

Retornar aos olhos dela

E quem antes condenava

Se percebe pecador

Teu amor desconcertante

Força que conserta o mundo

Eu confesso não saber compreender

Sou humano demais pra compreender

Humano demais pra entender

Este jeito que escolheste de amar quem não merece

Sou humano demais pra compreender

Humano demais pra entender e aqueles que escolheste

E tomaste pela mão geralmente eu não os quero do meu lado

Eu fico surpreso ao ver-te assim

Trocando os santos por Zaqueu
E tantos doutores por Simão

Alguns sacerdotes pó Mateus

E, mesmo na cruz, em meio à dor

Um gesto revela quem Tu és

Te tornas amigo do ladrão

Só pra lhe roubar o coração
E assim foste o contrário,

O avesso do avesso

E por mais que eu me esforce

Não sei bem se

Te conheço

Tu enxergas o profundo

Eu insisto em ver a margem

Quando vês o coração

Eu vejo a imagem

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

O QUE É SUPERÁVIT PRIMÁRIO?


ENTENDA O QUE É SUPERÁVIT PRIMÁRIO

O superávit primário é o mesmo que dizer que o governo federal possui saldo positivo em suas contas. Assim, após um determinado período são contabilizados as despesas e os recebimentos da União, dos Estados, dos municípios e das empresas estatais e se sobrar dinheiro é denominado de superávit primário.


A grande importância de obter o superávit primário é que esta poupança adquirida é utilizada para pagar os juros da dívida que o governo tem com outros países ou demais credores, portanto, quanto maior o superávit primário, maior é a capacidade que o governo possui de arcar com seus compromissos financeiros.


Este item é muito considerado por investidores estrangeiros, pois na medida em que um país vai conseguindo superávits primários cada vez maiores, significa que terá mais condições de amortizar dividas e, portanto, é um país confiável, onde é seguro aplicar dinheiro.


Para obter o superávit primário o governo tem dois caminhos. O primeiro é aumentar a arrecadação de impostos. O segundo método costuma ser o mais viável, que é o corte nos gastos públicos, ou o denominado "aperto fiscal".


O termo fiscal é usado, pois o dinheiro que o governo possui para realizar suas despesas é fruto das contribuições pagas pela sociedade sob a forma de tributos em geral.


Existe, no entanto, o lado considerado negativo de obter superávit primário cada vez mais elevado, porque reduz a quantidade de dinheiro disponível para o governo realizar investimentos muitas vezes urgentes, como em infra-estrutura das estradas e manutenção de hospitais públicos.


Como a intenção é poupar mais dinheiro para ser visto como um país bom pagador de dívidas, o governo "guarda" o dinheiro que poderia ser utilizado para obras e melhorias na economia.

Elielso Magno Yndly – Bacharel em Ciências Econômica – Especialista em Mercado Financeiro – Marechal Floriano – ES – 19 de Dezembro de 2008.

CRISE FINANCEIRA



ENTENDA A CRISE FINANCEIRA QUE ATINGIU A ECONOMIA MUNDIAL

Novamente o mundo das finanças se vê prejudicado devido mais uma bolha do sistema econômico mundial. A atual foi precedida pela escandalosa crise das empresas de internet de 2001 nos Estados Unidos. Na ocasião o Federal Reserve, banco central americano, para conter a crise de crédito e amenizar a desconfiança do mercado, cortou em um período de 24 meses as taxas de juros de 6% ao ano para 1%. Com a redução das taxas de juros o consumo voltou a se expandir e o dinheiro em conjunto com o crédito “fácil” estimulou novamente o consumo naquela nação.

Com o crescimento do consumo as empresas americanas especializadas em financiar o mercado imobiliário passaram a atender um segmento arriscado de clientes que possuíam emprego fixo e rentabilidade, porém com um histórico de inadimplência consecutivo. Para está categoria o mercado da o nome de subprime. O termo derivado, subprime, refere-se aos tomadores que apresentam maiores riscos na hora de saldar as suas dívidas com os bancos.

A verdade é que quando chegou o ano de 2005 o mercado imobiliário americano estava aquecido. Comprar uma casa ou quem sabe, mais de uma, tornou-se um ótimo negócio. Com a expectativa de valorização dos imóveis, os consumidores, observarão nessa compra não somente um lugar ao sol para criar sua família, mas principalmente um bom e seguro investimento.

Com esses novos financiamentos a indústria da construção civil nos Estados Unidos cresceu a patamares surpreendentes. O volume de dinheiro disponível para este tipo de empreendimento era tamanho que fez dobrar o valor de mercado dos imóveis e as empresas especializadas passaram a emprestar o dinheiro sem critérios e sem grandes garantias. Os bancos passaram a conceber empréstimos a um volume maior que a sua capacidade permitia. Quando os tomadores de empréstimos passaram a não saldar as suas dívidas e o valor monetários dos seus imóveis a se desvalorizarem, todo o empreendimento e o ciclo financeiro que estavam ao seu redor também começou a ruir. As instituições financeiras que estavam abarrotadas destas carteiras com títulos imobiliários começaram a quebrar. A partir de então, uma instituição puxou a outra e o efeito dominó se armou e desencarrilhou no mercado financeiro.


Em busca de rendimentos maiores, gestores de fundos e bancos compram esses títulos "subprime" das instituições que fizeram o primeiro empréstimo e permitem que uma nova quantia em dinheiro seja emprestada, antes mesmo do primeiro empréstimo ser pago. Também interessado em lucrar, um segundo gestor pode comprar o título adquirido pelo primeiro, e assim por diante, gerando uma cadeia de venda de títulos.


Porém, se a ponta (o tomador) não consegue pagar sua dívida inicial, ele dá início a um ciclo de não-recebimento por parte dos compradores dos títulos. O resultado: todo o mercado passa a ter medo de emprestar e comprar os "subprime", o que termina por gerar uma crise de liquidez (retração de crédito).


Após atingir um pico em 2006, os preços dos imóveis, no entanto, passaram a cair: os juros do Fed, que vinham subindo desde 2004, encareceram o crédito e afastaram compradores; com isso, a oferta começa a superar a demanda e desde então o que se viu foi uma espiral descendente no valor dos imóveis.


Com os juros altos, o que se temia veio a acontecer: a inadimplência aumentou e o temor de novos calotes fez o crédito sofrer uma desaceleração expressiva no país como um todo, desaquecendo a maior economia do planeta --com menos liquidez (dinheiro disponível), menos se compra, menos as empresas lucram e menos pessoas são contratadas.


No mundo da globalização financeira, créditos gerados nos EUA podem ser convertidos em ativos que vão render juros para investidores na Europa e outras partes do mundo, por isso o pessimismo influencia os mercados globais.


Elielso Magno Yndly
Bacharel em Ciências Econômicas – Especialista em Mercado Financeiro
Marechal Floriano – ES – 20 de outubro de 2008.

Barak Obama




E AGORA COMO FICA A ECONOMIA MUNDIAL COM O NOVO PRESIDENTE AMERICANO?

Agora, no início de janeiro, tomará posse o novo chefe administrativo da maior potencia econômica mundial. O novo presidente dos Estados Unidos, possui a difícil missão de devolver o otimismo aos mercados do mundo inteiro. Mas o caríssimo leitor enxerga a gravidade do problema que o então presidente eleito Barak Obama possui em suas mãos para resolver?

A atual crise econômica esta rompendo todos os parâmetros de comparação com as outras que o sistema capitalista já produziu, e chegando a ser comparada com a mais crítica de todas elas, a quebra da bolsa de valores de 1929. Ocorreu que em 29 o então presidente norte-americano, Franklin D. Roosevelt, adotou o notável projeto, “New Deal” para combater os efeitos da grande depressão e refazer a prosperidade econômica americana.

E o que se deve esperar das atitudes do governo Obama? A atual crise está sendo tratada com maior cautela por se tratar agora de um sistema extremamente unificado, globalizado. Uma das principais incumbências do então presidente eleito é devolver a credibilidade ao sistema financeiro americano, refinanciar suas grandes empresas, retomando assim o crescimento industrial e criar novas frentes de trabalho. Os mercados olham com bons olhos as atitudes iniciais do futuro administrador. A sondagem e anuncio de alguns nomes de credibilidade no campo político e financeiro para o seu gabinete dá novo fôlego aos grandes investidores quanto ao futuro dos Estados Unidos.

O declínio das atividades econômicas no Japão e Europa já é um episódio constatado, publicado e que já faz parte dos estudos estatísticos para o futuro desenvolvimento político e financeiro de cada um deles.

Caberá então a Obama, fazer valer as perspectivas de toda a nação americana, ou senão, do mundo inteiro, quanto a sua capacidade administrativa em potencializar novamente o maior mercado consumidor mundial.

É claro que essa revitalização não dependerá somente da sua capacidade administrativa, mas sim de uma variável que envolve governo, empresas privadas e as famílias. Cerca de 70% da economia americana é movida por consumo. Portanto, se os consumidores americanos, receosos, tomarem a decisão de poupar e não consumir, a recessão americana poderá ser bem mais prolongada.

As medidas do futuro governo, já estão sendo tomadas.
· Obama já anunciou um plano de incentivo que ira gerar 2,5 milhões de novos empregos.
· Também já declarou que vai tomar medidas para reduzir o número de famílias que poderão perder suas casas por falta de pagamento das hipotecas.
· Diversos países do continente europeu já estão aplicando programas para amenizar os impactos da crise.
· A China, o maior dos emergentes, também já está arregaçando as suas mangas.
· No último dia 06 de dezembro, Obama anunciou a criação do maior programa de obras públicas desde Dwight D. Eisenhower, o 34° presidente.

Ao que se percebe, quando essas medidas, e tantas outras que ainda virão, estiverem funcionando, então a economia americana poderá começar a reagir aos efeitos dessa crise.

É claro que dentre tantas variáveis, a chave para que tudo se concretize da melhor forma possível chama-se Obama, recentemente eleito a personalidade do ano pela revista americana “Time”.

Se Obama inicia seu governo tomando atitudes certas na doze certa, e na hora correta, então a crise estará com meio caminho andado para visualizar o seu término. Se ele vacilar em algum momento, a recessão deverá se prolongar e se tornar cada vez mais dolorosa.

Em suma, a nova conjuntura econômica mundial dependerá de atitudes claras, planos concretos, intervenções imediatas. As atitudes já estão sendo tomadas, caberá saber se a longo prazo elas serão eficazes para conter a crise financeira. E como fica a economia mundial? Até agora revela-se um jogo de otimismo e especulações. Resposta a essa questão, somente o tempo poderá dizer. Quanto a Obama, desejamos que ele nunca seja alvo de “sapatos”.


Elielso Magno Yndly
Bacharel em Ciências Econômicas – Especialista em Mercado Financeiro.
Marechal Floriano – 19 de dezembro de 2008.

COMO A ATUAL CRISE FINANCEIRA AFETA A VIDA E O BOLSO DO CIDADÃO BRASILEIRO


COMO A ATUAL CRISE FINANCEIRA AFETA A VIDA E O BOLSO DO CIDADÃO BRASILEIRO
Artigo Publicado pelo Jornal O Noticiário N° 17, ano 2°, pág. 02.

Como em um ônibus lotado, se um dos passageiros dá um espiro, todos os que estão ali dentro poderão inpirar o vírus eliminado pelo ocupante. Se todos irão desenvolver o vírus da gripe, isso dependerá de organismo para organismo, existem uns mais fortes e outros mais fracos.

Geralmente quando nós lemos ou ouvimos nos telejornais a respeito da queda das bolsas de valores, olhamos para essas notícias com uma certa indiferença, como se nada tivesse haver com ela, afinal se não temos dinheiro aplicado nesse mercado então porque nos preocupar? Notícia chata que às vezes o consumidor não entende direito, que somente quem tem muito dinheiro aplicado que deve se incomodar com ela. A análise esta certa? Errado!

Quando acontecem essas “violentas” quedas no mercado financeiro – como hoje o mundo se encontra em um dos momentos mais difíceis da crise econômica – com certeza a queda da bolsa de valores se ainda não atingiu, ela possui grandes possibilidades de atingir o seu bolso. Os especialistas alertam, o mundo poderá passar por um período de recessão profundo. Isso significa que: o nosso bolso, sendo investidor ou não, ele direta ou indiretamente poderá ser afetado. Mas o que isso reflete no nosso cotidiano? O que o sobe e desce das bolsas de valores tem haver com o nosso dia a dia e até que ponto nós consumidores precisamos ficar preocupados?

A palavra que ganha significância neste momento chama-se, commodities. Mas o que significa essa palavra? Petróleo, soja, açúcar, café, minério de ferro, ou seja, produtos que necessitam de ser transformados para agregar, ou, acrescentar valor ao seu produto final. As commodities possui preços diários, ou seja, todos os dias ou há todas os momento seus preços mudam, sobem ou descem nas bolsas de mercadorias do mundo todo. Em circunstancias atuais, os preços das commodities estão somente caindo, portanto o petróleo, o açúcar, a soja, café, o minério de ferro... estão cada vez mais baratos.

Mas então, se os preços estão caindo, por que todo esse nervosismo do mercado? Se houvesse somente um lado positivo, os economistas e analistas de mercados não estariam tão apreensivos. Para isso há uma razão. As vendas também estão caindo. O mercado esta receoso com a redução do consumo mundial e consequentemente com a redução das exportações.

Com a diminuição do consumo mundial, a economia de cada país cresce menos e sem crescimento interno o país passa a importar menos e isso não é bom para o desenvolvimento econômico mundial. Caso a moeda americana continue em alta, os preços de determinados produtos poderão sofrer algum tipo de alteração. A farinha de trigo, por exemplo. O Brasil hoje importa setenta por cento de toda farinha consumida, farinha esta calculada ao valor do dólar, portanto se o dólar sobe, o pãozinho francês e todos os derivados também sobem. Opa, o café da manhã já esta comprometido! No caso da soja não é diferente, seu preço no mercado futuro está em acentuada queda, no entanto seu valor monetário é cotado em dólar e como a moeda americana não pára de subir a lata do óleo de soja de cozinha vai ficando cada dia mais elevado. Também têm os remédios, materiais de informática. Os juros para os financiamentos estão ficando mais caros e escassos. Assim sendo a atual crise se reflete diretamente nos produtos que nós consumidores iremos comprar.

É certo que o Brasil possui um organismo mais resistente contra essa “gripe” que se alastra pela economia mundial. Desta vez a conjuntura econômica fez com que o país se protegesse de forma mais eficiente, tomando os remédios certos nas horas certas, mas lembre-se, não estamos imunes à crise. Mas o que às vezes nos passa despercebidos é que os produtos importados são necessários, eles servem como parâmetro e controle da inflação, concorrendo com a produção interna e consequentemente deixando-os a preços equilibrados para nós consumidores. E se esse equilíbrio se perde, os nossos produtos perdem também seus adversários naturais. E se não há concorrentes à altura para barrar a elevação dos preços da produção interna, corre-se um risco muito grande de encontrarmos novamente prostrado no meio do nosso caminho, o leão que atormentou toda a década de noventa no Brasil, a inflação. Nas suas devidas proporções é claro.

De acordo com o diretor do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, as instituições financeiras terão “liquidez limitada” para operações de financiamento. Com a diminuição da liquidez mundial – disponibilidade de moeda corrente – as empresas terão menos recursos para custear e refinanciar suas novas plataformas de expansão. Consequentemente elas cresceram menos e gerarão menos oportunidade de emprego e renda para a população.

Quanto às taxas de juros, elas estarão subindo para qualquer tipo de financiamento e os prazos de pagamento estão sendo achatados. Se o consumidor tiver dinheiro para comprar a vista, talvez o melhor conselho seria segura-lo mais um pouco, pois com as dificuldades no financiamento dos produtos de bens de consumo, os mesmos poderão ficar estocados nas prateleiras das lojas a espera do consumidor final, então essa será a hora de negociar com o vendedor e comprar o eletrodoméstico que a tempo estava sonhando.

Mas atenção, o alerta esta sendo dado, os medidores dos mercados estão sinalizando obstruções no sistema financeiro mundial, portanto, se a crise ameaça faltar dinheiro para eles que são grandes investidores, imaginem para nós que somos pequenos consumidores. Lembre-se essa crise poderá ser refletida nos produtos que nós iremos comprar, ou seja, o nosso bolso no dia a dia, independente de quem investe na bolsa ou não, poderá ser afetado.

Desse modo neste período de crise financeira vale a pena à velha recomendação de que cautela e caldo de galinha nunca fizeram mal a ninguém. É preciso ter cuidado nos financiamentos, seja de carro, eletroeletrônicos, eletrodomésticos, imóveis. Primeiro porque o crédito não será tão facilmente aprovado como antes, as garantias agora são muito maiores e segundo, as taxas de juros podem ser variáveis o que poderá futuramente aumentar o valor monetário da sua dívida. Mas não se preocupem o mundo já passou por varias crises generalizadas como a atual. A última ocorreu devido ao onze de setembro, onde na época relatava-se que a economia mundial nunca mais seria a mesma e estamos nós aqui, firmes e fortes, investindo, planejando e esperando a gripe passar, pois segundo as palavras do próprio Presidente Lula, “A crise é uma tsunami, mas quando chegar aqui ela será uma marolinha que não da nem pra esquiar”. Então vamos tomar os nossos cuidados e aguardar a gripe passar.

Dados do Autor

Elielso Magno Yndly – Bacharel em Ciências Econômicas – Especialista em Mercado Financeiro – Marechal Floriano – Centro – ES.
09 de outubro de 2008.